Vai começar mais um jogo! Brasil e Chile, mas antes, vuvuzelas na mão, ou melhor, na boca, afinal se é pra fazer barulho aí esta ela. Grandes ou pequenas, a estrela da Copa já faz parte do traje do torcedor. O som da corneta africana está por toda parte.
Ainda no primeiro tempo, Juan faz de cabeça o primeiro gol contra o Chile, aí que ela canta ainda mais... Mesmo durante o jogo ela não para, mas torcedor que é torcedor já não liga mais com tanto barulho, e não perde a concentração nos lances da seleção.
E quando começa o silencio, elas gritam novamente, dois a zero para o Brasil. Gol de Luiz Fabiano. Para comemorar tem até toque especial dos torcedores.
Mas se perguntar para eles de onde vem a vuvuzela? “Ih, você me pegou”, responde um torcedor.
Imaginamos a resposta, então vamos aproveitar o intervalo do jogo para falar sobre a febre do momento. Para quem acha que a vuvuzela surgiu nesta Copa está enganado. O instrumento é antigo, originária das tribos ancestrais sul-africanas e servia para convocar reuniões. Na África ela tornou popular em 1990. A versão em plástico surgiu em 2001.
Agora sim, de volta para o segundo tempo e não demorou muito para ela começar a tocar, Brasil faz o terceiro gol contra o Chile, desta vez de Robinho. 3X0. Mas o jogo não terminou, o torcedor quer mais. Perguntamos qual placar final? “Quatro a zero”, responde o torcedor.
Afinal todos querem ter motivos o bastante para não deixar ela de lado e nem quieta. São 11 aplicativos para celulares com o som delas, mais de 1,5 milhão e meio de vuvuzelas vendidas em toda Europa depois do início da Copa, mais de 800 mil na áfrica do Sul. Atualmente o termo vuvuzela é o mais pesquisado nos sites de pesquisa do Google.
Com a classificação para as quartas de final elas vão continuar tocando cada vez mais forte e mais alto. Todos numa só sinfonia, afinal de contas é hora de comemorar.
Vuvuzelas que se preparem. Depois de manter a tradição diante de Chile, e vencer o rival pela sexta vez, na próxima sexta-feira, a seleção enfrenta o time da Holanda.
