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quarta-feira, 14 de julho de 2010

um em cada três cachorros quentes de SP está contaminado com bactérias


Cuidado com o cachorro quente que você come nas ruas da cidade de São Paulo. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14) pela organização de defesa do consumidor Proteste e pela Coordenação de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo indica que 33% (um em cada três) dos hot dogs oferecidos em veículos têm algum tipo de bactéria.

Durante a inspeção, feita em 30 carrinhos de cachorro quente de dez bairros de São Paulo, foram encontrados coliformes fecais e bactérias como a Escherichia coli, que é indicativo para a contaminação por fezes, e Estafilococos coagulase. A presença desses contaminantes pode causar intoxicação ou infecção alimentar, com sintomas como vômitos, diarreia, dores abdominais e febre.

A análise indicou, por exemplo, que apenas 34% dos vendedores mantinham os alimentos na temperatura correta (a salsicha, por exemplo, precisa estar em água a cerca de 65ºC para afastar o risco de contaminação) e só 17% deles ofereciam molhos e temperos como catchup, mostarda e maionese em recipientes fechados e identificados (o ideal é que sejam usados sachês).

Além disso, nenhum dos comerciantes tinha latas de lixo com tampa acionada por meio de alavancas com os pés – esses cestos evitam que o atendente entre em contato com o lixo e depois coloque a mão na comida. Apenas 50% das vans tinham acesso a água corrente tratado, um fator crítico para contaminações.

Em nota, o Proteste diz que "o consumidor precisa ficar atento aos lanches vendidos por trailers, pois há risco à saúde".

– Utensílios, superfícies e equipamentos insuficientemente limpos representam um risco de contaminação, especialmente para alimentos cozidos que não serão consumidos imediatamente.