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terça-feira, 27 de julho de 2010

Polícia e palestinos entram em confronto em Jerusalém


A polícia israelense entrou em confronto nesta terça-feira à tarde com cerca de 200 jovens palestinos em um bairro árabe de Jerusalém Oriental, no local onde está previsto um controverso projeto arqueológico israelense, constatou um fotógrafo da AFP.
Vários policiais e guardas fronteiriços dispararam balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que responderam com pedradas, segundo testemunhas. Cinco palestinos ficaram levemente feridos, indicaram as fontes.
Segundo um porta-voz da polícia israelense, a calma voltou à região à noite, depois que vereadores locais palestinos pediram que os jovens se dispersassem. O porta-voz informou que não houve nenhuma prisão.
O local dos confrontos foi o bairro árabe de Siluan, onde a prefeitura de Jersualém autorizou um projeto arqueológico cuja gestão foi dada a uma associação ultranacionalista que apoia a colonização judaica em Jerusalém Oriental.
A comissão de planejamento e construção da prefeitura validou em 22 de junho passado o plano do parque arqueológico chamado "Jardim do rei" (uma referência aos jardins do rei Salomão) nesse bairro no qual se instalaram colônias de judeus entre 12 mil palestinos. Desde então, ocorrem diversos incidentes.
O plano municipal prevê a destruição de 22 casas palestinas construídas sem autorização israelense, e outras 66 casas construídas sem permissão serão legalizadas de forma retroativa.
A comunidade internacional não reconhece a anexação israelense do setor oriental da Cidade Santa, ocupada desde junho de 1967.
Israel proclamou Jerusalém como sua capital "eterna e unificada", enquanto os palestinos querem que a parte oriental da cidade seja a capital de seu futuro Estado.