Depois de passar toda a manhã desta quinta-feira no Departamento de Investigações da Polícia Civil (DI), Luiz Carlos Samudio afirmou aos jornalistas que está satisfeito com o andamento das investigações e que acredita que a justiça será feita. O pai de Eliza disse ainda que não vê falhas nas investigações e que acredita que esses argumentos estejam sendo usados como estratégia da defesa dos suspeitos de envolvimento no caso.
Acompanhado do advogado, Sérgio Barros, ele reforçou que pretende entrar com ação judicial contra o governo do Rio de Janeiro, por acreditar que Estado tenha sido tão responsável pela morte da filha quanto os suspeitos presos. Samudio critica o fato da modelo não ter recebido a proteção adequada quando fez as primeiras denúncias contra o goleiro.EnvolvidosSobre o fato de ter ficado cara a cara com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o responsável pela morte da modelo, Samudio afirmou que sentiu revolta e notou que, ao contrário dos demais suspeitos, ele se mostrava tranquilo.
Ele ressaltou que não tem dúvidas de que Bruno tenha sido o mandante de um crime que classificou como “hediondo e cruel”. Questionado sobre o fato do advogado Ércio Quaresma ter dito que vai arrolar Eliza como testemunha no caso, Luiz Carlos afirmou que Quaresma “está no mundo da lua”. Irritado com a postura do defensor do goleiro, Samudio afirmou que para arrolar a filha como testemunha ele tem que saber onde ela está e, caso saiba, ele também deve ser indiciado como co-autor no desaparecimento da modelo.InquéritoO pai de Eliza e o advogado, Sérgio Barros, pretendem ficar em Belo Horizonte até a conclusão das investigações. Samudio acredita que o primeiro depoimento dado pelo adolescente J. bate com 90% das provas colhidas pela polícia e que todos os suspeitos serão indiciados.
