A Polícia Civil de Minas Gerais encontrou, na madrugada desta quarta-feira (14), sangue humano e fios de cabelo no sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a delegada Alessandra Wilke, da delegacia de Homicídios de Contagem (MG), o material será comparado ao DNA da ex-amante do jogador, Eliza Samudio.
O primo de Bruno, Sérgio Camelo, participou das buscas no sítio e apontou os cômodos onde Eliza foi vista. O delegado Edson Moreira disse, durante entrevista coletiva à imprensa, que outros suspeitos que cooperarem na investigação também poderão ser levados aos possíveis locais do crime para ajudar nas buscas.
Veja a reconstituição do crime
Na tarde desta quarta-feira (14), a polícia voltou a fazer buscas na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Restos de concreto e alguns objetos como crachás, capacetes e uma “carteira da imprensa” foram levados do local e serão encaminhados ao IC (Instituto de Criminalística) de Belo Horizonte, onde passarão por perícia.
No entanto, de acordo com o delegado Hugo e Silva, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, nenhum "material humano" foi achado no imóvel.
O delegado contou ainda que o forte mau cheiro sentido pelos policiais no local vinha de uma rede de esgoto. Dez bombeiros participaram das escavações na área. Segundo a corporação, foram feitas perfurações nos seguintes pontos: debaixo de uma escada, em um banheiro, em um escritório e do lado de fora da casa.
Por volta das 13h45, a Polícia Civil informou que o aparelho GPR, utilizado pelos técnicos da universidade, tinha detectado um vão em uma parte de concreto embaixo de uma escadaria da casa. No mesmo local, a polícia sentiu o forte mau cheiro. Os cães farejadores do Corpo de Bombeiros também perceberam a presença de algo estranho na área.
A assessoria da polícia informou que retornou à casa do ex-policial civil porque recebeu uma denúncia anônima de que partes do corpo de Eliza Samudio estão concretadas no imóvel em Vespasiano. Segundo a polícia, duas pessoas serviram de testemunhas no trabalho no local.
