Um bebê com 20 dias de vida morreu à espera de uma cirurgia no coração após ficar internado durante dez dias num hospital de Goiás. Os médicos do Estado deixara de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por causa dos baixos valores pagos pelas operações.
Os pais da criança afirmam que no balcão do hospital informaram que a criança precisava aguardar vaga para ser transferida para outro Estado, por causa da recusa dos médicos de Goiás em realizarem cirurgia cardíaca. A criança tinha um problema na artéria aorta e precisava ser operada com urgência.
A decisão dos médicos em Goiás foi tomada em dezembro do ano passado, quando uma cooperativa de cirurgiões pediu descredenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) por não aceitar o valor de R$ 894 pago pela cirurgia cardíaca. Segundo a associação, o valor previsto pela Associação Médica Brasileira é de cerca de aproximadamente R$ 6 mil.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás informou que acompanha as negociações junto à cooperativa de médicos e que solicitou uma reunião com o Ministério da Saúde para discutir a situação.
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