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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Policial bêbado `fuzila´ a mulher



As polícias Militar e Civil de Minas Gerais estão em alerta para localizar o policial civil Marcelo José Duarte, de 45 anos, suspeito de tentar matar com 11 tiros a mulher dele na cidade de Passa Tempo, no Centro-Oeste do Estado, na madrugada de domingo. Oito disparos acertaram a mulher, que foi socorrida em estado grave. O filho do casal, de 7 anos, presenciou a cena.
O casal estava junto há 13 anos e, segundo familiares da vítima, vivia um relacionamento conturbado. Há um mês, depois de ser agredida pelo policial, Rejane Dicinéia Cândida, de 34 anos, resolveu se mudar do apartamento onde morava com o agressor, em Contagem, para a casa da mãe, na mesma cidade. Assustada, ela ainda procurou a Delegacia de Mulheres para prestar queixa.
Apesar da violência sofrida por ela e das constantes ameaças, a vítima ignorou o perigo. No último fim de semana, acompanhada do filho e de duas amigas, ela foi até Passa Tempo, mesmo sabendo que o marido estava lá. "Ela foi à cidade buscar alguns objetos na casa da sogra, além de levar o filho para ver os avôs", disse Maria Dicinéia Cândido, mãe da vítima.Ainda segundo Dicinéia, no sábado à noite, Rejane e as amigas participaram da festa de aniversário da cidade. O policial foi visto no local.
Após voltarem da festa, elas foram para a casa e, quando se preparavam para dormir, Marcelo Duarte invadiu o local. De acordo com as testemunhas, embriagado, ele entrou no quarto, sacou a arma, e efetuou vários disparos. A vítima foi atingida nas pernas, bacia, barriga, nádegas e nos pés. A amiga que testemunhou o crime contou à PM que ele só não conseguiu matá-la porque, de tão bêbado, mal conseguia segurar a arma, uma pistola .40. Baleada, a mulher foi atendida em um hospital da cidade e, depois, transferida para o Pronto-Socorro do Hospital João XXIII, na capital, onde permanecia internada ontem em estado grave.
Após o crime, o suspeito fugiu em direção a Belo Horizonte. Em Carmópolis de Minas ele conseguiu furar um bloqueio, efetuando dois tiros contra os policiais.
Gota d´águaSegundo a mãe de Rejane, há um mês, Marcelo chegou em casa bêbado. "Ele começou a bater com a arma na cabeça dela", disse. Assutada, além de se mudar para a casa da mãe, Rejane procurou a polícia.
A delegacia informou à vítima que teria solicitado à Justiça medida protetiva para impedir o autor de se aproximar dela a uma distância inferior a 500 m.
Mas, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, não havia nenhum pedido de proteção solicitado pela Polícia Civil.