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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ao menos 339 morrem após tumulto em ponte durante festival no Camboja

Um tumulto em uma ponte na capital do Camboja matou ao menos 339 pessoas nesta segunda-feira, informou o primeiro-ministro Hun Sen em rede nacional de TV. Pouco antes, o premiê tinha anunciado ao menos 180 mortes. O número de feridos é de ao menos 329, segundo HunO número de mortos deve aumentar. A TV estatal disse que, de 278 mortos, 240 eram mulheres.
Milhares de cambojanos comemoravam o festival da água Bon Om Touk, em uma ilha próxima à capital Phnom Penh, quando houve pânico e a multidão tentou sair correndo por uma ponte. Uma testemunha disse que a maioria dos mortos se afogou ou foi pisoteada até a morte
O premiê pediu desculpas pelo desastre e pediu calma à população. Ele descartou a possibilidade de terrorismo como causa da catástrofe, e disse que ordenou uma investigação.
"Essa é a maior tragédia em mais de 31 anos após o regime de Pol Pot", disse ele, referindo-se ao regime do Khmer Vermelho cuja revolução agrária em 1975 matou cerca de 1,7 milhão de pessoas no Camboja sob o comando de Pol Pot.
Horas depois do caos, centenas de sapatos ainda permaneciam na ponte sobre o rio Tonle Sap e debaixo dela. Equipes de resgate buscavam corpos de pessoas que teriam se afogado, e um repórter da Associated Press disse ter visto um corpo flutuando

A ilha Koh Pich (Ilha Diamante), no rio Tonle Sap, pertence a um banco local e é equipada com recém-construídos centros de exposição e conferência, áreas de entretenimento e restaurantes.
O local é popular entre consumidores, especialmente durante o festival da água, quando os lojistas oferecem descontos em roupas e outros produtos. Muitas das vítimas tinham ido a um show e voltavam para casa, na capital, quando o tumulto começou.
As autoridades tinham estimado que até 2 milhões de pessoas deviam ir a Phnom Penh para participar dos três dias do festival da água, que marca o fim da temporada de chuvas, e cuja principal atração são as tradicionais corridas de barco pelo rio
A última corrida acabou no começo da noite de hoje, o último dia do festival, e o pânico começou depois na Ilha Diamante

Ambulâncias corriam entre o rio e os hospitais da cidade por horas após o tumulto, enquanto curiosos e parentes esperavam do lado de fora das clínicas médicas. Muitos dos feridos pareciam em estado grave, aumentando a chance de que o número de mortos possa aumentar drasticamente.

O Camboja é um dos países mais pobres da região, e tem um precário sistema de saúde, com hospitais incapazes de atender a demanda médica diária do país.

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